Amazon Anuncia Dois Projetos de Reabastecimento de Água em São Paulo para Endereçar Desafios Hídricos Críticos
A Amazon anunciou hoje seus dois novos projetos de reabastecimento de água em São Paulo, que combinados devem restaurar mais de 354 milhões de litros de água anualmente para comunidades da região. Esses projetos—um programa de restauração de bacias hidrográficas em colaboração com a Fundação SOS Mata Atlântica e um esforço para combater a perda de água com a Aganova através de uma solução de IA desenvolvida na nuvem de Amazon Web Services (AWS)—ajudarão a endereçar desafios críticos de segurança hídrica na maior área metropolitana do Brasil e potência econômica da América Latina.
Nos últimos anos, São Paulo tem lidado com sérias escassezes de água causadas pelas mudanças climáticas e pelo rápido crescimento da cidade. Esses projetos da Amazon apoiam o objetivo de São Paulo de garantir que todos os paulistas tenham acesso a água limpa e confiável tanto agora quanto no futuro. O esforço também demonstra como a colaboração do setor privado pode contribuir para solucionar desafios ambientais urgentes enquanto as áreas urbanas continuam a crescer.
“Esses investimentos em São Paulo representam nosso compromisso em sermos bons gestores de água no Brasil, apoiando tanto soluções baseadas na natureza quanto tecnologia inovadora para endereçar os desafios hídricos,” disse Juliana Sztrajtman, Country Manager da Amazon Brasil. “À medida que expandimos nossas operações e crescemos nossa presença em todo o Brasil, nossas responsabilidades com o país e suas comunidades crescem em paralelo. Trabalhando com organizações locais, podemos ajudar a construir sistemas hídricos mais resilientes que beneficiem comunidades, empresas e ecossistemas.”
Restaurando Bacias Hidrográficas Críticas com Árvores Nativas
O projeto da Amazon com a Fundação SOS Mata Atlântica trabalhará para restaurar 44 hectares de floresta nas Bacias dos Rios PCJ e Sorocaba. Essas bacias locais em São Paulo enfrentam sérios desafios hídricos, incluindo poluição, contaminantes e escassez de água exacerbada pelas mudanças climáticas e alta demanda. A degradação dessas bacias hidrográficas—que fornecem água para a cidade de São Paulo—cria um desafio complexo que ameaça tanto a saúde humana, o crescimento econômico e a viabilidade dos ecossistemas.
O projeto funcionará plantando 110.000 árvores nativas em áreas legalmente protegidas destinadas a conservar características ambientais vitais chamadas Áreas de Preservação Permanente, visando melhorar a recarga de águas subterrâneas, reduzir a erosão e melhorar a qualidade da água em regiões que enfrentam estresse hídrico significativo. Uma vez concluído, espera-se que isso ajude a reabastecer 144 milhões de litros de água anualmente.
“As florestas desempenham um papel crucial na proteção dos recursos hídricos,” disse Rafael Bitante Fernandes, Gerente de Restauração Florestal da Fundação SOS Mata Atlântica. “Quando restauramos a cobertura florestal nativa em áreas críticas de bacias hidrográficas, estamos essencialmente reconstruindo a infraestrutura hídrica da natureza. Essas 100.000 árvores ajudarão a regular os fluxos de água, filtrar poluentes, reduzir a erosão e, em última análise, contribuir para um fornecimento de água mais confiável para os residentes de São Paulo por gerações.”
Usando IA para Endereçar Vazamentos de Água
O segundo projeto coordenará com a SABESP, a maior companhia de água da América do Sul, atendendo 28 milhões de pessoas, para ajudar a reduzir vazamentos no sistema hídrico de São Paulo. A perda de água devido a vazamentos apresenta um desafio crítico em uma região que enfrenta crescente estresse hídrico devido às mudanças climáticas, com algumas estimativas indicando que 37% da água no Brasil, em média, nunca chega aos consumidores pretendidos.
O projeto funcionará aproveitando a tecnologia de detecção acústica de vazamentos com IA da Aganova para ajudar a identificar a localização precisa de vazamentos para reparo. O suporte técnico será fornecido pela EFFICO, parceira local da Aganova. A solução, desenvolvida na nuvem de AWS, deverá economizar cerca de 210 milhões de litros de água por ano — água que, de outra forma, seria perdida antes de chegar a residências e empresas.
“Corrigir vazamentos de água melhorará substancialmente a capacidade da Sabesp de fornecer um abastecimento confiável de água a São Paulo,” disse Marcos Barrera, CEO da Aganova. “Nossa tecnologia Nautilus, alimentada pela computação em nuvem da AWS, ajuda a SABESP a detectar esses vazamentos ocultos em tempo real que os métodos tradicionais simplesmente não conseguem alcançar. A AWS nos fornece o poder computacional para analisar dados acústicos instantaneamente e identificar exatamente onde a água está escapando, sem necessidade de infraestrutura física cara, garantindo que mais água chegue às comunidades que mais precisam.”

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