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Brasil lidera ranking de ataques cibernéticos

 “A gente se tornou um player em todos os aspectos, um player global seja em política, em economia, em disponibilidade de infraestrutura. Isso acaba chamando atenção para os ataques”, afirma Geraldo Guazzelli, diretor-geral da NETSCOUT, lider global em soluções de cibersegurança

O Brasil se destaca como líder em ataques cibernéticos na América Latina, sofrendo cerca de 328.326 ataques apenas no primeiro semestre de 2023. De acordo com relatórios da NETSCOUT relativos ao Brasil, empresa líder global em soluções de cibersegurança, o número representa 41,78% de todos os ataques na região. “A gente se tornou um player em todos os aspectos, um player global, seja em política, em economia, em disponibilidade de infraestrutura. Isso acaba chamando atenção para os ataques”, alerta Geraldo Guazzelli, diretor-geral da NETSCOUT.

A vasta extensão territorial do Brasil e sua infraestrutura robusta, impulsionada pelo crescimento econômico e presença de grandes empresas no cenário global, tornam o país um alvo atrativo para cibercriminosos. A desregulamentação das telecomunicações na virada do milênio ampliou o acesso à Internet, criando mais oportunidades para ataques. Os ataques volumétricos destacam-se como uma das principais ameaças cibernéticas enfrentadas pelas empresas brasileiras. Com o avanço tecnológico e a disseminação da IOnternet, esses ataques tornaram-se mais frequentes e sofisticados. Guazzelli explica: “Os ataques sobrecarregam os sistemas, impedindo o tráfego legítimo e muitas vezes derrubando os sistemas alvo.”

Rafael Mota

*Tech/creator do Inteligência Móvel (IM) * Nerd/geek (Pete Mineiro ⛏ da Cavalaria Geek). * r.mota@inteligenciamovel.com.br