Pausa RV: inovação imersiva que une realidade virtual e neurociência em favor do bem-estar no ambiente de trabalho
Em um cenário corporativo cada vez mais marcado por estresse, sobrecarga e adoecimentos emocionais, a entrada em vigor da nova Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), que exigirá ações estruturadas de promoção à saúde mental nas empresas, foi adiada para 2026. Embora o adiamento possa parecer, à primeira vista, um retrocesso, especialistas apontam que representa, na verdade, uma grande oportunidade: a de construir, com mais consistência e profundidade, uma verdadeira cultura de saúde mental no trabalho.
“Não se trata apenas de cumprir uma exigência legal. O adiamento permite que as empresas façam isso do jeito certo, com estratégia, embasamento e continuidade”, explica o neurocientista e psicólogo Dr. Julio Peres, idealizador do programa Pausa RV, uma intervenção terapêutica baseada em realidade virtual, neurociência e bem-estar, especialmente eficaz em empresas de alta pressão, médio e grande porte de diversos setores, nas quais o adoecimento emocional é cada vez mais comum.
O programa Pausa RV propõe algo inusitado: desacelerar o cérebro em apenas três minutos, duas vezes ao dia, com o uso de óculos de realidade virtual que transportam o colaborador para cenários relaxantes, com trilhas hipnóticas e roteiros terapêuticos específicos. Desenvolvida para estimular os circuitos mesolímbico, hipocampal e pré-frontal, que interconectados, desempenham papeis essenciais na experiência do prazer, na motivação, nos aprendizados associativos e na regulação do humor.
O protocolo gera aprendizados duradouros que os próprios colaboradores passam a replicar fora do ambiente virtual. “O que começa como prática guiada se transforma em um modo mais saudável de se relacionar consigo mesmo e com o mundo — um hábito consciente e mais saudável”, afirma o especialista. Além do impacto no indivíduo, há um efeito de contágio positivo em relação aos colegas. Essa mudança reverbera em mais engajamento, menos afastamentos e maior produtividade.
E os dados confirmam: a cada R$1 investido em saúde mental, estima-se uma economia de até R$9 para a empresa, considerando a redução de licenças médicas, absenteísmo e queda no turnover. “A realidade virtual, quando utilizada com embasamento científico, facilita a neuroplasticidade, promovendo novas associações cognitivas e emocionais que atenuam as reações disfuncionais ao estresse”, reforça.
O adiamento da NR-1 até maio de 2026 dá às empresas tempo para se prepararem — não com medidas paliativas, mas com estratégias consistentes. “É hora de agir antes da obrigação. Quem começa agora, sai na frente”, alerta o Dr. Julio.
Países como Dinamarca e China já investem em tecnologias para a prevenção do adoecimento emocional. No Brasil, a Pausa RV é pioneira em adaptar a realidade virtual ao ambiente corporativo, com um protocolo terapêutico próprio. “Nossa proposta é cuidar da causa, não apenas dos sintomas. E isso só é possível com prevenção, ciência e humanidade.”
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